“Acredite sempre, não importa as circunstâncias. É provável que as dificuldades acabem por surgir, mas, se nunca duvidar, sua determinação fará o resto”.
Cláudia Barbosa
Caro leitor,
Prepare-se para aprender o que são substantivos, verbos, pronomes e outras classes gramaticais, com dicas da nova ortografia.
Parte 1 – Conhecendo os substantivos
Entenda o que é um substantivo. Os substantivos são palavras utilizadas para dar nome às pessoas, aos lugares, aos sentimentos e às coisas. Por exemplo, “professor” é um substantivo, bem como “praia”, “medo” e “computador”, pois servem para nomear, respectivamente, uma profissão, uma formação geológica, um sentimento e uma máquina.
Parte 2 – Veja como existem vários tipos diferentes de substantivos: “Próprio”, “Comum”, “Coletivo”, “Abstrato” e “Composto”.
Substantivo próprio: serve para nomear um item específico, por exemplo: Sr. Paulo (é uma pessoa), Copacabana (é uma praia) e Positivo (é um computador). Os substantivos próprios devem ser sempre grafados em letra maiúscula.
Substantivo comum: é utilizado para dar nome a elementos que pertençam a uma mesma espécie ou tipo, por exemplo: pessoa, computador, praia.
Substantivo coletivo: nomeia uma coleção ou um grupo de elementos. Por exemplo: equipe, família e empresa. Observe que, ao utilizar um substantivo coletivo como sujeito de uma oração, não se deve conjugar o verbo no plural, veja: “A família ‘saiu’ de férias”. Contudo, ao se referir aos itens do grupo, o verbo é conjugado no plural: “Os membros da família ‘saíram’ de férias”.
Substantivo abstrato: dá nome a ideias, sentimentos, qualidades e a qualquer tipo de item não concreto. Alguns exemplos são: honestidade, amor e tristeza. Ações também são nomeadas como abstratas, por exemplo: leitura, escrita, natação, pintura e desenho.
Substantivos compostos: são formados (compostos) por mais de uma palavra. Por exemplo, o substantivo guarda-chuva é resultado da união das palavras “guarda” e “chuva”. Segundo o novo acordo ortográfico:
Quando a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar com “s” ou “r”, duplica-se a consoante e não se usa o hífen, por exemplo: antissocial, ultrassonografia, autorretrato;
Se a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar em vogal, as duas se unem sem o uso do hífen (exceto quando as vogais são iguais): autoafirmação, infraestrutura, semiaberto, micro-ondas, anti-inflamatório;
O hífen deve ser utilizado quando a primeira palavra terminar em “r” e a segunda começar em “r”, por exemplo: inter-relação, hiper-realista, super-resistente;
Os substantivos formados pelos prefixos ex, pré, pós e recém devem conter hífen: ex-namorado, pré-natal, pós-graduação, recém-casados.
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Tentar não significa conseguir.
Mas quem, conseguiu, com certeza tentou. E muito!
Até o próximo bate-papo!