Pronomes Relativos

“O bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito.”

Amos Alcott.

 

Caro leitor,

Pronomes relativos são os que se relacionam com um termo anterior. Por isso, ao mesmo tempo que desempenham o papel de pronomes, também exercem a função de conectivos.

São eles: que, quem, qual, cujo, quando, quanto, como, onde e suas variáveis.

Essa é a lista das notas. As notas foram destruídas.

Essa é a lista das notas que foram destruídas.

Nesse exemplo, o pronome que é relativo às notas, o que quer dizer que a oração “que foram destruídas” é uma oração subordinada adjetiva.

Pronomes relativos

Invariáveis     Variáveis

      que           o qual, os quais, a qual, as quais

     quem         cujo, cujos, cuja, cujas

    quando      quanto, quantos, quantas

    como

     onde

Dentre os pronomes relativos, o pronome que é, sem dúvida, o mais utilizado. É por esse motivo que ele é conhecido como “pronome relativo universal”.

  1. que, o qual, os quais, a qual, as quais:

E você era a mulher que eu fiz nomear.

Os assuntos sobre os quais falamos são bastante importantes.

  1. quem, cujo, cujos, cuja, cujas

Ela era minha professora, a quem admirei ao longo da minha caminhada.

O funcionário, cujo currículo desconheço, foi demitido.

  1. quando, quanto, quantos, quantas

É a hora quando eu consigo parar para estudar.

Comeu tudo quanto tinha vontade.

  1. como

Não gosto da forma como ele fala.

  1. onde

O lugar é ali onde eu nasci.

 

São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.

Os pronomes relativos “que” e “qual” podem ser antecedidos pelos pronomes demonstrativos “o”, “a”, “os”, “as” (quando esses equivalerem a “isto”, “isso”, “aquele(s)”, “aquela(s)”, “aquilo”.).

Não sei o que você está querendo dizer.

ATENÇÃO

  1. a) O pronome “que” é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as quais” quando seu antecedente for um substantivo.

O texto que eu fiz refere-se à amizade. (= o qual)

A aluna que acabou de se apresentar é ótima. (= a qual)

Os textos que eu fiz referem-se à amizade. (= os quais)

As alunas que se apresentaram eram ótimas. (= as quais)

  1. b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes relativos: por isso, são utilizados didaticamente para verificar se palavras como “que”, “quem”, “onde” (que podem ter várias classificações) são pronomes relativos. Todos eles são usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza ou depois de determinadas preposições.

Regressando de Minas, visitei o sítio de minha irmã, o qual me deixou encantado. (O uso de “que” neste caso geraria ambiguidade.)

Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas reflexões. (Não se poderia usar “que” depois de “sobre”.)

  1. c) O relativo “que” às vezes equivale a “o que”, “coisa que” e se refere a uma oração.

Não chegou a ser escritor, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocação.

Obs.: os pronomes relativos podem vir precedidos de preposição de acordo com a regência verbal dos verbos da oração.

Existiam condições com que não concordávamos. (concordar com)

Existiam condições de que desconfiávamos. (desconfiar de)

  1. d) O pronome “cujo” não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a “do qual”, “da qual”, “dos quais”, “das quais”.

Este é o caderno cujas folhas estão rasgadas.

(antecedente)   (consequente)

  1. e) “Quanto” é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indefinido: tanto (ou variações) e tudo:

Emprestei tantos quantos foram necessários.

                                           (antecedente)

Ela fez tudo quanto havia falado.

                                               (antecedente)

  1. f) O pronome “quem” refere-se a pessoas e vem sempre precedido de preposição.

É um homem a quem muito devemos.

                                                    (preposição)

  1. g) “Onde”, como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.

A loja onde trabalhava foi assaltada.

  1. h) Na indicação de tempo, deve-se empregar “quando” ou “em que”.

Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no exterior.

  1. i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:

como (= pelo qual)

Não me parece certo o modo como você fez o serviço.

– quando (= em que)

Bons eram os tempos quando podíamos brincas nas ruas.

  1. j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase.

O futebol é um esporte. + O povo gosta muito deste esporte.

O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.

  1. k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do relativo “que”.

A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, (que) fumava.

Os pronomes relativos são peças fundamentais à boa articulação de frases e textos: sua capacidade de atuar como pronomes e conectivos favorece a síntese e evita a repetição de termos.

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Até o próximo bate-papo!

Como Escrever Ótimas Sinteses Parte 1

Escrever uma síntese requer a habilidade de digerir informações e apresentá-las de maneira organizada. Embora essa competência seja desenvolvida no ensino médio e superior, ela é utilizada no mundo dos negócios e da propaganda também. Continue lendo para aprender a escrever uma síntese.

Avalie o tópico

Entenda o conceito de uma síntese. O objetivo desse tipo de texto é fazer conexões criteriosas entre as partes de um ou vários trabalhos, com a meta final de apresentar e suportar um argumento sobre o tópico. Em outras palavras, ao pesquisar um tópico, você procurará por conexões que possa estruturar para criar uma perspectiva sólida naquele assunto. Os diferentes tipos de síntese podem ser categorizados como:

Síntese argumentativa: Esse tipo possui uma declaração de tese forte que apresenta o ponto de vista do autor. Ela organiza informações relevantes de uma maneira lógica e obtidas através de pesquisa a fim de apoiar o ponto de vista da tese.

Síntese crítica: Normalmente escrita como um texto preliminar à síntese argumentativa, uma síntese crítica é uma discussão do que já foi escrito sobre um tópico específico, com uma análise crítica das fontes consultadas. A sua tese não declarada geralmente é que há a necessidade de mais pesquisas na área ou que o problema não foi abordado adequadamente. Esse tipo de trabalho é muito comum nas áreas de ciências sociais e medicina.

Síntese explicativa: Essa é escrita para auxiliar os leitores a compreenderem um tópico ao categorizar fatos e os apresentar para aprofundar o conhecimento do leitor. Ela não defende um ponto de vista em especial e, se houver um uma declaração de tese incluída, então não é uma forte. Alguns informativos de negócios adotam esse tipo de escrita, embora eles tenham mais probabilidade de ter um certo ponto de vista, esse se encontra nas entrelinhas.

Escolha um tópico adequado para a síntese.

Esse deve ser amplo o suficiente para reunir várias fontes relacionadas, mas não tanto que elas sejam completamente diferenciadas. Caso tenha livre escolha sobre o assunto, faça algumas leituras de antemão para ajudá-lo a decidir sobre o que escrever. Contudo, se estiver escrevendo para dominar um assunto, o tópico será escolhido por você.

Exemplo de um tópico amplo limitado a um tópico razoável para uma síntese: ao invés do tópico abrangente da Mídia Social, você pode escolher discutir a sua visão sobre os efeitos que as mensagens de texto tiveram sobre a sua aprendizagem.

Escolha e leia as suas fontes com rigor.

O ideal é que escolha pelo menos três fontes para o trabalho e, possivelmente, uma ou duas mais, dependendo da quantidade de tempo disponível para a pesquisa e escrita. Procure por materiais dentro das fontes que se relacionem com a razão para escrever o seu trabalho (ou seja, o seu argumento).

Desenvolva uma declaração de tese.

Assim que tiver lido as fontes, será necessário desenvolver uma opinião sobre o assunto. A sua tese será a ideia principal apresentada; ela deve cobrir o tópico e declarar o seu ponto de vista sobre o assunto. Escreva-a em uma frase completa. Dependendo do texto, a declaração de tese pode ser a primeira frase do trabalho ou a última do primeiro parágrafo.

Por exemplo: As mensagens de texto tiveram um impacto positivo sobre a minha aprendizagem já que, através delas, consegui criar a minha própria forma de linguagem.

Releia os seus materiais de fonte para encontrar itens que apoiem a sua tese.

Reveja as fontes e selecione citações, estatísticas, ideias e fatos que suportem a sua tese. Conforme as encontra, anote-as em um papel separado. Você precisará delas durante o trabalho.

Se planeja utilizar um texto com um argumento oposto às suas ideias e listar as falhas contidas nesse argumento, então você também deve encontrar citações que vão contra a sua declaração de tese e planejar maneiras de prová-las erradas.

Por exemplo: Para a declaração de tese da importância da Língua portuguesa, fontes excelentes incluiriam citações de linguistas discutindo as novas palavras desenvolvidas no contexto das mensagens de texto, estatísticas que mostram como a língua portuguesa evoluiu em quase todas as gerações e fatos que mostram que os alunos ainda têm a habilidade de escrever com o uso de gramática e ortografia apropriados (argumento que os seus oponentes trariam à tona como o motivo principal para as mensagens de texto terem um efeito negativo na nossa língua).

Caro leitor, até o nosso próximo bate-papo.

Saiba Tudo sobre Crase – Parte 2

A acentuação gráfica é uma parte importante da escrita e gera dúvidas na cabeça de qualquer indivíduo que se disponha a aprendê-las; dentro desse assunto, destaca-se a confusão causada pelo acento grave, ou “crase”. Ele realmente tem usos bastante específicos, mas com atenção, conhecimento e treino, não é nada que não se tire de letra.

Compreendendo a diferença entre “crase” e “acento grave”

Entenda o que é a crase em si.

A palavra vem do grego krasis, que quer dizer “fusão”. De fato, a crase é a contração de duas vogais iguais dentro de uma palavra. Um exemplo é a palavra “nó”, que no português arcaico era escrita “noo” e, graças à crase, passou à forma atual.

Nessa definição, ela é um metaplasmo por supressão de sons, uma alteração fonética causada pela evolução do idioma. O caso do “nó” é um bom exemplo.

Entenda o que é o acento grave e por qual motivo é chamado de crase.

O acento grave é o traço à esquerda e, em português, só é usado com a vogal a.

Ele é chamado de crase pois, como dito anteriormente, esse é o nome dado à junção de duas vogais em uma só quando estão dentro da mesma palavra. No entanto, o acento grave marca a junção entre o artigo “a” e a preposição “a”, palavras diferentes entre si – tratam-se, portanto, de duas definições gramaticais com conceitos diferentes: a crase é um fenômeno linguístico e o acento grave, um acento gráfico.

Embora fazer essa distinção pareça uma inconveniência, ela é necessária; o uso correto das palavras e nomes evita mal-entendidos e isso vale para qualquer aspecto da comunicação. Ademais, este artigo visa ensinar o uso correto do acento grave, incluindo seu nome.

Relembrando as aulas de português

Relembre as classes gramaticais.

Para entender os casos em que o acento grave é usado, é necessário lembrar de alguns aspectos vinculados a ele na gramática. Este Passo abordará superficialmente esses aspectos, sempre com foco nos casos ligados ao acento.

Verbos. O verbo é a ação da frase e o núcleo do predicado. Ele pode ser conjugado em primeira pessoa (eu), segunda pessoa (tu/você), terceira pessoa (ele/a), quarta pessoa (nós), quinta pessoa (vós/vocês) e sexta pessoa (eles/as). Quando o verbo não está conjugado, ou seja, quando ele não é usado como ação, ele está no modo infinitivo; o título do filme “Comer, Rezar e Amar” é um bom exemplo dos verbos no infinitivo.

Substantivos. São as palavras usadas para nomear objetos, pessoas, animais, emoções, fenômenos, sensações, qualidades, números, datas, etc.

Exemplos de substantivos: carro, rosa, abelha, Maria, leite, computador, chuva, prazer, carisma, idade, óculos, Brasil, ar, etc.

Artigos. São as palavras que vêm antes dos substantivos. Eles servem para determinar o gênero (masculino ou feminino), o número (singular ou plural) e se o substantivo é definido ou indefinido. Por exemplo:

“A casa dela é logo ali”. “Casa” é um substantivo feminino, singular e definido (não é qualquer casa, é a casa dela), portanto, o artigo “a” também é feminino, singular e definido.

Os artigos definidos são a, as, o, os; os indefinidos são um, uma, uns, umas.

Preposições. São as palavras que amarram a frase, conectando os termos para que façam sentido de diversas maneiras. Já que o assunto desse artigo é o uso do acento grave, os exemplos a seguir serão somente sobre a preposição “a”, usada para dar sentido de:

Modo: “Andar a passos largos”.

Conformidade: “Farei isso à minha maneira”.

Destino: “O governo deu a casa às mulheres”.

Lugar: “Vou à Amazônia nas férias”.

Conjunção. As conjunções funcionam como a preposição e ligam termos semelhantes e orações diferentes dentro da mesma frase.

Alguns exemplos são mas, contudo, e, porém, por isso, etc.

Locução. O termo “locução” é usado para designar duas palavras com um significado só. Existem vários tipos de locução, mas somente as que levam acento grave serão abordadas neste artigo; no caso, as locuções adverbiais femininas, locuções prepositivas femininas e locuções conjuntivas femininas.

Locução adverbial: é o conjunto de duas ou mais palavras que fazem a função de advérbio, mudando o sentido de um verbo ou adjetivo. Existem diversas locuções adverbiais, mas somente três serão abordadas:

Locuções adverbiais de lugar: à direita, à esquerda, à frente, etc.

Locuções adverbiais de tempo: à tarde, à noite, às vezes, etc.

Locuções adverbiais de modo: à toa, à vontade, a pé, às pressas, etc.

Locução prepositiva: é o termo dado ao uso de duas palavras que, unidas, fazem o papel de preposição, conectando os termos da oração. Alguns exemplos são à espera de, à espreita de, à custa de, à altura de, à moda de, à base de, etc.

Locução conjuntiva: é o nome dado ao conjunto de palavras que têm função de conjunção, em geral terminados por “que”; à medida que, à proporção que.

Regência. A regência estuda a relação entre os termos da oração, verificando se eles precisam ou não de complemento (que pode ser preposição, conjunção, etc.). Elas são divididas entre regência verbal e regência nominal.

A regência verbal determina se o verbo é transitivo (requer complementos) ou intransitivo (não precisa de complementos); os verbos transitivos podem ser diretos (não precisam de complemento) ou indiretos (precisam de complemento). Eis alguns exemplos:

Verbo transitivo direto: “Eles adoram futebol”. O verbo “adorar” faz sentido sem o uso de complementos (quem adora, adora algo).

Verbo transitivo indireto: “Eu recorri à Suprema Corte”; o verbo “recorrer” exige complemento (quem recorre, recorre a algo ou a alguém). “Ele se dirigiu à mulher; o verbo “dirigir” requer complemento (quem se dirige, se dirige a alguém ou a algo).

Verbo Intransitivo: “Ontem nós nos casamos.” O verbo casar tem sentido por si só e não precisa de complemento, embora o aceite; por exemplo “Ontem nós nos casamos” poderia ter o complemento “de frente para o mar”, mas ele não é necessário.

A regência nominal trata da relação entre o substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo direto e os termos regidos por ele através de uma preposição. Por exemplo, em “Tenho aversão à ideia de vomitar”, o termo “ter aversão” requer a preposição “a”, o que exige o uso do acento grave.

Pronomes. Existem diversos tipos de pronomes, mas abordaremos somente três:

Pronomes demonstrativos. Pronomes demonstrativos são aqueles usados para situar as pessoas no discurso: “Aquela casa é de Maria”; “O que é aquilo?”; “Não o vejo tanto com a esposa atual quanto com a de antes.”

Pronomes relativos. Os pronomes relativos representam palavras mencionadas anteriormente. Exemplos.: “a qual”, “ as quais”.

Pronomes de tratamento. São os termos usados para tratar as pessoas, como Vossa Excelência, você, senhorita, senhor ou senhora, tu, etc.

Caro leitor, até o nosso próximo bate-papo.

Como Escrever Ótimas Sinteses Parte 2

Esboço do trabalho

Faça um esboço da estrutura da tese.

Você pode tanto fazê-lo formalmente ou simplesmente planejá-lo de cabeça, mas é preciso que decida como apresentar o seu material para o melhor efeito. Para fins de memorização, é necessário que o trabalho deva seguir uma estrutura específica.

Parágrafo introdutório: 1. Uma frase introdutória que age como um gancho, cativando o interesse do leitor. 2. Identificação do assunto que será discutido. 3. A declaração de tese.

Parágrafos de desenvolvimento: 1. Uma frase com a ideia central do texto e que forneça uma razão que suporte a sua tese. 2. A explicação e opinião da frase. 3. Argumentos das fontes que apoiem o argumento que acabou de fazer. 4. Explicação da importância da(s) fonte(s).

Parágrafo de conclusão: 1. Informe mais sobre a importância do tópico a partir das evidências e razões que discutiu durante o trabalho. 2. Um pensamento profundo ou uma ponderação para o final do trabalho.

Use uma estrutura mais criativa para apresentar a tese.

Você pode usar algo mais elaborado, se sentir necessidade. Uma ou mais dessas abordagens podem ser usadas:

Exemplo/ilustração. Esse pode ser uma recontagem detalhada, resumo ou citação direta do material de fonte que forneça um ótimo suporte para o seu ponto de vista. Você pode usar mais de um exemplo ou ilustração, se assim for necessário. Mas não faça do trabalho uma série de exemplos à custa de suportar a sua tese.

Contra-argumento. Com essa técnica, você apresenta um argumento oposto ao argumento declarado na sua tese, então mostra as fraquezas e falhas do contra-argumento. Esse formato mostra o seu conhecimento da oposição e a sua prontidão para respondê-la. Apresenta-se o contra-argumento logo após a tese, seguida da evidência para refutá-la e termina-se com um argumento positivo que suporta a tese.

Concessão. Os trabalhos com concessões são estruturados de maneira semelhante à técnica do contra-argumento, mas eles reconhecem a validade do contra-argumento enquanto mostram que o argumento original é, na verdade, mais forte. Essa estrutura é ideal para apresentações para leitores que defendem o ponto de vista oposto.

Comparação e contraste. Essa estrutura compara as semelhanças e contrasta as diferenças entre dois assuntos ou fontes para mostrar ambas as facetas. Escrever um trabalho adotando essa estrutura requer uma leitura minuciosa do material de fonte a fim de mostrar tanto os pontos principais como os mais sutis de semelhanças e diferenças. Esse tipo de texto pode apresentar seus argumentos fonte por fonte ou por pontos de semelhanças e diferenças.

 

 

Crie um esboço apropriado para uma síntese crítica ou explicativa.

Embora a maioria das sínteses sejam completamente focadas em declarar e suportar uma tese, as sínteses explicativas e críticas exploram as ideias abordadas nas fontes ao invés de focar no ponto de vista do autor. Há duas maneiras básicas de estruturá-las:

Resumo. Essa estrutura apresenta resumos de cada uma das suas fontes relevantes, criando um argumento progressivamente mais forte para a tese. Ela fornece evidências específicas para suportar o seu ponto de vista, mas normalmente omite apresentar as suas opiniões. É mais comumente usada para sínteses explicativas ou críticas.

Lista de argumentos. Essa é uma série de argumentos menores originados do ponto de vista principal como declarado na tese. Cada argumento é suportado por evidências. Como no método do resumo, os argumentos devem se tornar progressivamente mais importantes, com o mais importante sendo o último.

DICAS

Escreva o seu primeiro rascunho de acordo com o esboço. Esteja preparado para desviar-se do plano caso encontre novas ideias e informações nos materiais de fonte que suportem a sua tese.

O texto deve conter um parágrafo introdutório com a tese, o desenvolvimento para apresentar as evidências que suportam a tese e uma conclusão, que resume o seu ponto de vista.

Escreva em terceira pessoa (ele/a). Use frases completas e não ambíguas, e apresente informações suficientes para mostrar a sua credibilidade no assunto do trabalho.

Você deve escrever com uma voz ativa o máximo possível, embora a voz passiva seja aceita em algumas circunstâncias onde de outra forma seria necessário escrever em primeira (eu) ou segunda pessoa (você).

Use transições entre parágrafos para facilitar a leitura e criar coerência no texto. As transições são uma ótima maneira de mostrar pontos em que as fontes do texto suportam umas às outras.

Citações com três linhas ou mais são normalmente separadas do texto para chamar mais atenção.

Finalizando o trabalho

Revise o texto.

Esse é o momento para fortalecer os argumentos e aperfeiçoar as transições entre argumentos e parágrafos. Os seus argumentos devem ser os mais sucintos e fáceis de seguir quanto possível. Uma maneira útil de notar quaisquer frases esquisitas ou argumentos incoerentes é lendo o texto em voz alta.

Peça a alguém para revisar o texto.

O ditado: “Duas cabeças pensam melhor que uma” não existe à toa. Peça a um colega ou amigo para reler o trabalho. O que eles removeriam ou adicionariam ao texto? Mais importante: o seu argumento faz sentido e é claramente suportado pelas fontes?

 

 

Corrija o texto.

Releia-o e procure por erros de gramática, pontuação ou ortográficos. Todos os nomes e substantivos próprios estão escritos corretamente? Há frases fragmentadas ou corridas (sem pontuação correta)? Corrija-as.

Leia o texto em voz alta para garantir que não acrescente ou remova palavras acidentalmente conforme lê mentalmente.

Informe suas fontes.

Use notas de rodapé para citar o material no desenvolvimento do trabalho e escreva uma bibliografia das obras citadas no final. As referências são necessárias para trechos citados, paráfrases ou materiais citados.

Dê um título.

O seu título deve refletir o ponto de vista da declaração de tese e argumentos de apoio. Escolher o título como último passo ajuda a garantir que esse seja adequado para o trabalho, ao invés de fazer o trabalho adequado ao título.

Caro leitor, até o nosso próximo bate-papo.

Saiba Tudo sobre Crase – Parte 1

A acentuação gráfica é uma parte importante da escrita e gera dúvidas na cabeça de qualquer indivíduo que se disponha a aprendê-las; dentro desse assunto, destaca-se a confusão causada pelo acento grave, ou “crase”. Ele realmente tem usos bastante específicos, mas com atenção, conhecimento e treino, não é nada que não se tire de letra.

Compreendendo a diferença entre “crase” e “acento grave”

Entenda o que é a crase em si.

A palavra vem do grego krasis, que quer dizer “fusão”. De fato, a crase é a contração de duas vogais iguais dentro de uma palavra. Um exemplo é a palavra “nó”, que no português arcaico era escrita “noo” e, graças à crase, passou à forma atual.

Nessa definição, ela é um metaplasmo por supressão de sons, uma alteração fonética causada pela evolução do idioma. O caso do “nó” é um bom exemplo.

Entenda o que é o acento grave e por qual motivo é chamado de crase.

O acento grave é o traço à esquerda e, em português, só é usado com a vogal a.

Ele é chamado de crase pois, como dito anteriormente, esse é o nome dado à junção de duas vogais em uma só quando estão dentro da mesma palavra. No entanto, o acento grave marca a junção entre o artigo “a” e a preposição “a”, palavras diferentes entre si – tratam-se, portanto, de duas definições gramaticais com conceitos diferentes: a crase é um fenômeno linguístico e o acento grave, um acento gráfico.

Embora fazer essa distinção pareça uma inconveniência, ela é necessária; o uso correto das palavras e nomes evita mal-entendidos e isso vale para qualquer aspecto da comunicação. Ademais, este artigo visa ensinar o uso correto do acento grave, incluindo seu nome.

Relembrando as aulas de português

Relembre as classes gramaticais.

Para entender os casos em que o acento grave é usado, é necessário lembrar de alguns aspectos vinculados a ele na gramática. Este Passo abordará superficialmente esses aspectos, sempre com foco nos casos ligados ao acento.

Verbos. O verbo é a ação da frase e o núcleo do predicado. Ele pode ser conjugado em primeira pessoa (eu), segunda pessoa (tu/você), terceira pessoa (ele/a), quarta pessoa (nós), quinta pessoa (vós/vocês) e sexta pessoa (eles/as). Quando o verbo não está conjugado, ou seja, quando ele não é usado como ação, ele está no modo infinitivo; o título do filme “Comer, Rezar e Amar” é um bom exemplo dos verbos no infinitivo.

Substantivos. São as palavras usadas para nomear objetos, pessoas, animais, emoções, fenômenos, sensações, qualidades, números, datas, etc.

Exemplos de substantivos: carro, rosa, abelha, Maria, leite, computador, chuva, prazer, carisma, idade, óculos, Brasil, ar, etc.

Artigos. São as palavras que vêm antes dos substantivos. Eles servem para determinar o gênero (masculino ou feminino), o número (singular ou plural) e se o substantivo é definido ou indefinido. Por exemplo:

“A casa dela é logo ali”. “Casa” é um substantivo feminino, singular e definido (não é qualquer casa, é a casa dela), portanto, o artigo “a” também é feminino, singular e definido.

Os artigos definidos são a, as, o, os; os indefinidos são um, uma, uns, umas.

Preposições. São as palavras que amarram a frase, conectando os termos para que façam sentido de diversas maneiras. Já que o assunto desse artigo é o uso do acento grave, os exemplos a seguir serão somente sobre a preposição “a”, usada para dar sentido de:

Modo: “Andar a passos largos”.

Conformidade: “Farei isso à minha maneira”.

Destino: “O governo deu a casa às mulheres”.

Lugar: “Vou à Amazônia nas férias”.

Conjunção. As conjunções funcionam como a preposição e ligam termos semelhantes e orações diferentes dentro da mesma frase.

Alguns exemplos são mas, contudo, e, porém, por isso, etc.

Locução. O termo “locução” é usado para designar duas palavras com um significado só. Existem vários tipos de locução, mas somente as que levam acento grave serão abordadas neste artigo; no caso, as locuções adverbiais femininas, locuções prepositivas femininas e locuções conjuntivas femininas.

Locução adverbial: é o conjunto de duas ou mais palavras que fazem a função de advérbio, mudando o sentido de um verbo ou adjetivo. Existem diversas locuções adverbiais, mas somente três serão abordadas:

Locuções adverbiais de lugar: à direita, à esquerda, à frente, etc.

Locuções adverbiais de tempo: à tarde, à noite, às vezes, etc.

Locuções adverbiais de modo: à toa, à vontade, a pé, às pressas, etc.

Locução prepositiva: é o termo dado ao uso de duas palavras que, unidas, fazem o papel de preposição, conectando os termos da oração. Alguns exemplos são à espera de, à espreita de, à custa de, à altura de, à moda de, à base de, etc.

Locução conjuntiva: é o nome dado ao conjunto de palavras que têm função de conjunção, em geral terminados por “que”; à medida que, à proporção que.

Regência. A regência estuda a relação entre os termos da oração, verificando se eles precisam ou não de complemento (que pode ser preposição, conjunção, etc.). Elas são divididas entre regência verbal e regência nominal.

A regência verbal determina se o verbo é transitivo (requer complementos) ou intransitivo (não precisa de complementos); os verbos transitivos podem ser diretos (não precisam de complemento) ou indiretos (precisam de complemento). Eis alguns exemplos:

Verbo transitivo direto: “Eles adoram futebol”. O verbo “adorar” faz sentido sem o uso de complementos (quem adora, adora algo).

Verbo transitivo indireto: “Eu recorri à Suprema Corte”; o verbo “recorrer” exige complemento (quem recorre, recorre a algo ou a alguém). “Ele se dirigiu à mulher; o verbo “dirigir” requer complemento (quem se dirige, se dirige a alguém ou a algo).

Verbo Intransitivo: “Ontem nós nos casamos.” O verbo casar tem sentido por si só e não precisa de complemento, embora o aceite; por exemplo “Ontem nós nos casamos” poderia ter o complemento “de frente para o mar”, mas ele não é necessário.

A regência nominal trata da relação entre o substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo direto e os termos regidos por ele através de uma preposição. Por exemplo, em “Tenho aversão à ideia de vomitar”, o termo “ter aversão” requer a preposição “a”, o que exige o uso do acento grave.

Pronomes. Existem diversos tipos de pronomes, mas abordaremos somente três:

Pronomes demonstrativos. Pronomes demonstrativos são aqueles usados para situar as pessoas no discurso: “Aquela casa é de Maria”; “O que é aquilo?”; “Não o vejo tanto com a esposa atual quanto com a de antes.”

Pronomes relativos. Os pronomes relativos representam palavras mencionadas anteriormente. Exemplos.: “a qual”, “ as quais”.

Pronomes de tratamento. São os termos usados para tratar as pessoas, como Vossa Excelência, você, senhorita, senhor ou senhora, tu, etc.

Caro leitor, até o nosso próximo bate-papo.

CONCORDÂNCIA VERBAL E CONCORDÂNCIA NOMINAL

 

“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo.Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis”.

José de Alencar

 

Caro leitor,

CONCORDÂNCIA VERBAL

O que é concordância verbal?

A concordância verbal é um tema que precisa ser conhecido e entendido pelos estudantes. Uma pessoa que fala “nós vai”, por exemplo, faz uso de uma variante linguística errada para o padrão considerado correto pela norma oficial. Isso pode trazer prejuízos à vida acadêmica e profissional dela.

A regra básica da concordância verbal é o verbo concordar em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) com o sujeito da frase.

 

  1. Sujeito simples – o verbo concordará com ele em número e pessoa.

Ex.: O aluno estudou muito para prova.

  1. Sujeito composto – em regra geral, o verbo vai para o plural.

Ex.: Sua raiva e seu desleixo fizeram com que seus amigos o abandonassem.

Se o sujeito vier depois do verbo, concorda com o núcleo mais próximo, ou vai para o plural.

Ex.: “Ainda acontecia (ou aconteciam) confusão e tristezas”.

Se o sujeito vier composto por pronomes pessoais diferentes – o verbo concordará conforme a prioridade gramatical das pessoas.

Ex.: Eu e você somos pessoas inteligentes.

Atenção! Tu e ela estudais / estudam. A segunda forma é mais usada atualmente.

  1. Expressões não só…mas também, tanto/quanto que relacionam sujeitos compostos permitem a concordância do verbo no singular ou no plural.

Ex.: Tanto o rapaz quanto o amigo obtiveram/obteve nota máxima na prova da PC-RJ.

  1. Sujeito composto ligado por ou:

– indicando exclusão, ou sinonímia – o verbo fica no singular.

Ex.: Alex ou Pedro será representante.

– indicando inclusão, ou antonímia – o verbo fica no plural.

Ex.: O estudo ou o esforço estão presentes.

– indicando retificação – o verbo concorda com o núcleo mais próximo.

Ex.: O professor ou os professores cuidarão da exposição.

  1. Quando o sujeito é representado por expressões como a maioria de, a maior parte de e um nome no plural, o verbo concorda no singular (realçando o todo) ou no plural (destacando a ação dos indivíduos).

Ex.: A maioria dos políticos quer as reformas. (ou) A maioria dos políticos querem as reformas.

  1. Não sou daquelas que fala / falam mentiras.

Nesse caso, o referente do pronome relativo que é daqueles, a regra fundamental de concordância com o sujeito deverá levar o verbo para a 3ª pessoa do plural. Entretanto, também é aceito quando refletimos em uma concordância com um daqueles que.

  1. Verbo ser + pronome pessoal + que – o verbo concorda com o pronome pessoal.

Ex.: Sou eu que faço a tarefa. Seremos nós que faremos a tarefa.

Verbo ser + pronome pessoal + quem – o verbo concorda com o pronome pessoal ou fica na 3ª pessoa do singular.

Ex.: Sou eu quem início a limpeza. Sou eu quem inicia a limpeza.

  1. Nomes próprios locativos – se precedidos de artigo plural, o verbo irá para o plural; não sendo assim, irá para o singular.

Ex.: Os Estados Unidos reforçam as guerras.

Minas Gerais progride educação.

  1. Pronome relativo antecedido da expressão “um dos”, “uma das” – verbo na 3ª pessoa do singular ou do plural.

Ex.: Ela é uma das que mais impressiona (ou impressionam).

Quando apresenta uma ideia de seletividade, fica obrigatoriamente no singular.

Ex.: Aquela é uma das alunas que hoje se apresentará neste teatro.

  1. Concordância do verbo ser: a) sujeito nome de coisa ou um dos pronomes nada, tudo, isso ou aquilo + verbo ser + PREDICATIVO no plural: verbo no singular ou no plural (mais comum).

Ex.: “A cidade não é ninguém: são todos”.

  1. b) NAS ORAÇÕES INTERROGATIVAS iniciadas pelos pronomes quem, que, o que – verbo ser concorda com o nome ou pronome que vem depois.

Ex.: Quem eram os denunciados?

  1. c) 1º TERMO – SUJEITO = substantivo; 2º termo = pronome pessoal, o verbo concorda com o pronome pessoal.

Ex.: Os professores somos nós.

  1. d) Nas expressões é muito, é pouco, é mais de, é tanto, é bastante + determinação de preço, medida ou quantidade: verbo no singular.

Ex.: Dez reais é quase nada.

  1. e) Indicando hora, data ou distância – o verbo concorda com o predicativo.

Ex.: São quatro horas. Hoje são 28 de fevereiro.

  1. PASSIVO – NA VOZ PASSIVA SINTÉTICA, com o pronome apassivador SE, o verbo concorda com o sujeito paciente (que é um aparente objeto direto).

Ex.: Escutavam-se músicas.

INDETERMINADO – com o pronome indeterminador do sujeito, o verbo fica na 3ª pessoa do singular.

Ex.: Precisa-se de professores.

CONCORDÂNCIA NOMINAL

O que é concordância nominal?

Concordância diz respeito à necessidade de harmonia entre os elementos da oração. A concordância nominal é o modo de se construir orações coerentes com base no sintagma nominal, cujo núcleo nada mais é que o substantivo.

  1. Concordância de gênero e número entre o núcleo nominal e os artigos que o precedem, os pronomes indefinidos variáveis, os demonstrativos, os possessivos, os numerais cardinais e os adjetivos.

Ex.: Um lago claro e belíssimo.

  1. Concordância do adjetivo com dois ou mais substantivos
  2. a) Substantivos do mesmo gênero, o adjetivo irá para o plural desse gênero ou concordará com o mais próximo (concordância atrativa).

Ex.: Simpatia e lealdade raras ou rara.

  1. b) Substantivos de gêneros diferentes, o adjetivo irá para o masculino plural ou concordará com o mais próximo.

Ex.: Atitude e amor apropriados ou apropriado.

  1. c) Adjetivo anteposto aos substantivos, nos dois casos acima, a norma geral é que ele concorde com o substantivo mais próximo.

Ex.: Mantenha desligadas as lâmpadas e os eletrodomésticos.

  1. d) Substantivos com sentido equivalente ou expressam gradação, o adjetivo concorda com o mais próximo.

Ex.: Revelava pura alma e espírito.

CASOS PARTICULARES

  1. POSSÍVEL
  2. a) precedido de o mais, o menor, o melhor, o pior – singular;
  3. b) precedido de os mais, os menores, os melhores, os piores – plural.

Ex.: Respostas o mais possível claras. / Respostas as mais claras possíveis.

  1. ANEXO / INCLUSO – adjetivos, concordam com o substantivo a que se referem.

Ex.: Envio-lhe anexos / inclusos os relatórios.  (em anexo, junto a são invariáveis)

  1. LESO (adjetivo = lesado, prejudicado) concorda com o substantivo com o qual forma uma composição.

Ex.: Cometeu crime de lesa-pátria.

  1. PREDICATIVO
  2. a) substantivo com sentido indeterminado (sem artigo) – adjetivo no masculino.

Ex.: É proibido entrada;

  1. b) substantivo com sentido determinado (com artigo) – adjetivo concorda com o substantivo. Ex.: É necessária muita atenção.
  2. MEIO – numeral = metade (variável)

Ex.: Falou meias verdades.

Advérbio = parcialmente (variável).

Ex.: Encontrava-se meio desanimado.

  1. MUITO, POUCO, BASTANTE, TANTO – PRONOMES – (variáveis).

Ex.: Li bastantes revistas. ADVÉRBIOS (invariáveis).

Ex.: Estavam bastante nervosos.

  1. SÓ – adjetivo = sozinho (variável).

Ex.: Eles se sentiam sós. Palavra denotativa de exclusão (invariável).

Ex.: Só os pais compareceram à reunião (= somente).

  1. PSEUDO, ALERTA, SALVO, EXCETO – são palavras invariáveis.

Ex.: Ela é pseudo-administradora, por isso fiquemos sempre alerta.

  1. QUITE = LIVRE – concorda com aquele a que se refere.

Ex.: Estamos quites com a mensalidade.

  1. OBRIGADO, MESMO, PRÓPRIO – concordam com o gênero e número da pessoa a que se referem.

Ex.: Ela disse:

– Muito obrigada, eu mesma cuidarei do problema.

Quer receber mais dicas como essa? Mande um WhatsApp com o seu NOME, E-mail e a frase “PORTUGUÊSEMFOCO” para (21) 99697-1967.  Conheça mais lá no instagram @prof.claudiabarbosa e no @portaldalinguaportuguesa.

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Até o próximo bate-papo!

VERBO

“Pessoas vencedoras não são aquelas que não falham,

 são aquelas que não desistem”.

  Cláudia Barbosa

 

Caro leitor,

 

Definição: O verbo é uma palavra variável quanto a pessoa, número, tempo e modo. É usado para exprimir uma ação, estado ou fenômeno da natureza. Quando fazemos a análise de uma oração, é a primeira palavra que devemos observar, pois sempre nos diz coisas importantes para o nosso entendimento.

 

Estrutura dos verbos

Um verbo é composto de três partes: radical, vogal temática e desinências.

 

Radical

É a principal parte do verbo, onde encontramos seu significado. Ele é obtido quando retiramos as terminações ar, er e ir do infinitivo.

 

INFINITIVO    TERMINAÇÃO          RADICAL

Pular         -ar                         Pul-

Comer            -er                        Com-

Partir                     -ir                        Part-

Vogal Temática

É uma vogal que, acrescida ao radical, permite a adição de desinências. São as vogais A, E, I. Ela indica a conjugação a qual o verbo pertence. Sendo, A para a primeira conjugação, E para a segunda e I para a terceira. Também é importante lembrar que o verbo “Pôr”, apesar de ter a vogal O, pertence à segunda conjugação.

 

Desinências

São elementos que, ao serem adicionados ao radical determinam variações de tempo, modo, pessoa e número.

RADICAL                   VOGAL TEMÁTICA               DESINÊNCIA MODO- TEMPORAL                DESINÊNCIA NÚMERO-PESSOA

Cant-                     a                       va

Cant-                      a                                  va                                        mos

Cant-                      a                                  sse                                      mos

 

Classificação dos verbos

No que se refere à classificação dos verbos em língua portuguesa temos: verbos regulares, irregulares, anômalos, abundantes, defectivos, principal e auxiliares.

 

Verbos Regulares

Este tipo de verbo segue um padrão em sua conjugação. O mesmo radical aparece em todas as pessoas e tempos utilizados. Para sabermos se um verbo é regular, será preciso conjugá-lo no presente e pretérito perfeito do indicativo. Se nesses dois tempos o verbo apresentar regularidade, também o será nos demais tempos.

 

PRESENTE DO INDICATIVO          PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO

                         Falo                                                            Fal-ei

                         Fal-as                                                          Fal-aste

Fal-a                                                             Fal-ou

Fal-amos                                                     Fal-amos

Fal-ais                                                         Fal-astes

                         Fal-am                                                         Fal-aram

Tente conjugar algum outro verbo regular, como por exemplo, o verbo “cantar”, então compare com o verbo “falar” e perceba como ambos respeitam seu radical independente da pessoa e do tempo.

 

Verbos Irregulares

Não seguem um padrão na conjugação. Para identificarmos, basta procurar uma irregularidade ao conjugá-lo no presente e pretérito perfeito do indicativo.

 

 

 

PRESENTE DO INDICATIVO          PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO

Peç-o                                                         Ped-i

Ped-es                                                       Ped-iste

Ped-e                                                         Ped-iu

Ped-imos                                                  Ped-imos

Ped-is                                             Ped-istes

Ped-em                                                      Ped-iram

Repare que o verbo sofre uma alteração no radical na primeira pessoa, o que define sua irregularidade.

 

Verbos anômalos

São verbos que, durante a conjugação, criam radicais totalmente diferentes. Na língua portuguesa temos apenas dois verbos anômalos, são eles: ser e ir.

 

Eu sou. Ele é.

Eu vou. Eu fui.

 

Não precisamos de muitos exemplos para perceber que nestes verbos não conseguimos seguir nenhum padrão de radicais.

 

Verbos Defectivos

São aqueles que não apresentam todas as formas em sua conjugação. Também são bem fáceis de se identificar, por exemplo, tente conjugar o verbo “falir” na primeira pessoa do presente do indicativo. Você, provavelmente, não achará uma resposta.

 

O mesmo acontece quando tentamos conjugá-lo, neste mesmo tempo, com Tu, Ele e Eles. Simplesmente não existe uma conjugação.

 

Eu       –

Tu        –

Ele       –

Nós       falimos

Vós      falis

Eles   –

O mesmo acontece com a primeira pessoa do presente do Indicativo do verbo abolir.

 

Verbos que representam fenômenos da natureza também são considerados defectivos. Exemplos: anoitecer, chover, ventar.

 

Verbos abundantes

São aqueles que possuem mais de uma forma considerada correta. Notamos essa característica, com mais frequência, no particípio de alguns verbos que apresentam um particípio regular e outro irregular.

 

INFINITIVO    PARTICÍPIO REGULAR      PARTICÍPIO IRREGULAR

Aceitar                     aceitado                                    aceito

Expulsar                  expulsado                                  expulso

Como regra geral deve-se usar o particípio regular com os auxiliares “ter e haver”, enquanto a forma irregular deve ser acompanhada dos auxiliares “ser e estar”.

Verbos principais

São aqueles que formam uma locução verbal com o verbo auxiliar, anunciando o sentido principal.

Nós temos feito um grande avanço.

Ele poderia compor músicas belíssimas.

Verbos auxiliares

São aqueles que formam uma locução verbal com o verbo principal, ampliando o sentido desse.

 

Nós temos feito um grande avanço.

Ele poderia compor músicas belíssimas.

 

Quando o assunto é verbo, temos muito o que estudar, mas este texto pode ser um ótimo ponto de partida para ter uma visão geral sobre o assunto, e buscar ampliar seus conhecimentos. Quer receber mais dicas como essa? Mande um WhatsApp com o seu NOME, E-mail e a frase “PORTUGUÊSEMFOCO” para (21) 99697-1967.  Conheça mais lá no instagram @prof.claudiabarbosa e no @portaldalinguaportuguesa.

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Até o próximo bate-papo!

TERMOS ESSENCIAIS

“O bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito.”

Amos Alcott.

Caro leitor,

Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. É em torno desses dois elementos que as orações são estruturadas.

O elemento a quem se declara algo é denominado sujeito. Na estrutura da oração, o sujeito é o elemento que estabelece a concordância com o verbo. Por sua vez, o predicado é tudo aquilo que se diz sobre o sujeito.

Para fixar!

Sujeito = o ser sobre o qual se declara alguma coisa.

Predicado = o que se declara sobre o sujeito.

Na oração, sujeito e predicado funcionam assim:

Exemplo 1:

As ruas são intransitáveis.

Sujeito: As ruas

Verbo: são

Predicado: são intransitáveis.

(este é um predicado nominal)

Exemplo 2:

Os alunos chegaram atrasados novamente.

Sujeito: Os alunos

Verbo: chegaram

Predicado: chegaram atrasados novamente.

 

SUJEITO

NÚCLEO DO SUJEITO

Núcleo do sujeito é a palavra com carga mais significativa em torno do sujeito. Quando o sujeito é formado por mais de uma palavra, há sempre uma com maior importância semântica.

Exemplo:

O garoto logo percebeu a festa que o esperava.

Sujeito: O garoto

Núcleo do sujeito: garoto

Predicado: logo percebeu a festa que o esperava.

O núcleo do sujeito pode ser expresso por substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo ou qualquer palavra substantivada.

Exemplo de substantivo:

A casa foi fechada para reforma.

Sujeito: A casa

Núcleo do sujeito: casa

Predicado: foi fechada para reforma.

Exemplo de pronome substantivo:

Eles não gostam de carne vermelha.

Sujeito: Eles

Núcleo do sujeito: Eles

Predicado: não gostam de carne vermelha.

Exemplo de numeral substantivo:

Três excede.

Sujeito: Três

Núcleo do sujeito: Três

Predicado: excede.

Exemplo de palavra substantivada:

Um oi foi expresso rapidamente.

Sujeito: Um oi

Núcleo do sujeito: oi

Predicado: foi expresso rapidamente.

TIPOS DE SUJEITO

O sujeito pode ser determinado simples, composto, indeterminado ou inexistente.

SUJEITO SIMPLES

Quando possui um só núcleo. Ocorre quando o verbo se refere a um só substantivo ou um só pronome, ou um só numeral, ou a uma só palavra substantivada.

Exemplo:

O desenho em nanquim será sempre uma expressão admirada.

Sujeito: O desenho em nanquim

Núcleo: desenho

Predicado: será sempre uma expressão admirada.

SUJEITO COMPOSTO

Com mais de um núcleo. As orações com sujeito composto são compostas por mais de um pronome, mais de um numeral, mais de uma palavra ou expressão substantivada ou mais de uma oração substantivada.

Exemplo:

Cristina, Marina e Bianca fazem balé no Teatro Municipal.

Sujeito: Cristina, Marina e Bianca

Núcleo: Cristina, Marina, Bianca

Predicado: fazem balé no Teatro Municipal.

SUJEITO INDETERMINADO

O sujeito indeterminado ocorre quando não se refere a um elemento identificado de maneira clara. É observado em três casos:

  • Quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, sem que o contexto permita identificar o sujeito;
  • Quando um verbo está na ª pessoa do singular acompanhado do pronome (se);
  • Quando o verbo está no infinitivo pessoal.

Exemplos:

Falaram bem de você.

Vive-se bem aqui.

Amar é preciso

SUJEITO INEXISTENTE

A oração sem sujeito ocorre quando a informação veiculada pelo predicado está centrada em um verbo impessoal. Por isso, não há relação entre sujeito e verbo.

Exemplo:

Choveu muito em Manaus.

Predicado: Choveu muito em Manaus

PREDICADO

O predicado pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal.

PREDICADO VERBAL

O predicado verbal ocorre quando o núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em um verbo significativo que pode ser transitivo ou intransitivo. Nesse caso, a informação sobre o sujeito está contida nos verbos.

Exemplo:

O entregador chegou.

Predicado verbal: chegou.

PREDICADO NOMINAL

O predicado nominal é formado por um verbo de ligação + predicativo do sujeito.

Exemplo:

O entregador está atrasado.

Predicado nominal: está atrasado.

PREDICADO VERBO-NOMINAL

O predicado verbo-nominal apresenta dois núcleos: o verbo transitivo ou intransitivo + o predicativo do sujeito ou predicativo do objeto.

Exemplo:

A menina chegou ofegante à ginástica.

Sujeito: A menina

Predicado verbo-nominal: chegou ofegante à ginástica.

 

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Até o próximo bate-papo!

Elementos de Coesão: entenda a importância desses conectivos.

“A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável.”

Mahatma Gandhi

Caro leitor,

Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro.

Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos.

Observe a coesão presente no texto a seguir:

“Não há nada que não se consiga com a força de vontade, a bondade e, principalmente, com o amor.”  Cícero

As palavras destacadas têm o papel de ligar as partes do texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do texto.

Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os principais são:

Palavras de transição: são palavras responsáveis pela coesão do texto, estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações, frases, parágrafos), são preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais.

Veja algumas palavras e expressões de transição e seus respectivos sentidos:

– inicialmente (começo, introdução)

– primeiramente (começo, introdução)

– nesse sentido (conclusão)

– portanto (conclusão)

Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer referência, são elas:

pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os…

pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso…

pronomes demonstrativos: este, esse, aquele…

pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo…

pronomes relativos: que, o qual, onde…

advérbios de lugar: aqui, aí, lá…

Ex.: Valéria obteve uma ótima colocação no concurso. Tal resultado demonstra que ela se esforçou bastante para alcançar o objetivo que tanto almejava.

Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por uma palavra ou expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto.

Ex.: Rio de Janeiro pode ser substituída por “cidade maravilhosa”;

Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”;

Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em conjuntos.

Quando se trata do ato comunicativo, seja no âmbito da oralidade, seja no âmbito da escrita, um dos aspectos primordiais que o norteiam é a clareza da mensagem. Dessa forma, em se tratando da linguagem escrita, o texto não deve ser concebido como um emaranhado de palavras soltas e desconexas, mas sim de ideias justapostas entre si, de modo a formar um todo compreensível.

Aqui nos referimos à coesão, elemento básico e indispensável, o qual corrobora para que a compreensão se manifeste. Sendo assim, a coesão se constitui pelos recursos linguísticos responsáveis pela ligação que se estabelece entre os termos de uma frase, entre as orações de um período e que, consequentemente, colaboram para a formação de parágrafos harmonicamente bem construídos. Tais recursos são representados pelos conectivos, os quais se manifestam por intermédio das preposições (a, de, para, com), conjunções (que, enquanto, embora, mas, porém, todavia) pronomes (ele, ela, sua, este, aquele, o qual), advérbios e locuções adverbiais (aqui, lá, logo, antes, dessa maneira, aos poucos) e palavras denotativas (afinal, inclusive, senão, apenas, então, entre outras).

Partindo desses pressupostos, o presente artigo tem por finalidade analisar de forma criteriosa acerca de como funcionam esses elementos coesivos, de modo a fazê-lo(a) compreender perfeitamente como se dá todo o processo, a fim de que use tais elementos de forma consciente e adequada, sempre que necessário for. Vamos reforçar?

* Embora, ainda que, mesmo que – Tais conectivos estabelecem relação de concessão e contradição, admitindo argumentos contrários, contudo, com autonomia para vencê-los.

Embora não simpatizasse com sua irmã, compareceu à reunião.

* Aliás, além de tudo, além do mais, além disso – Conferem mais credibilidade aos argumentos, reforçando-os juntamente à ideia final.

O Alex é um excelente professor, aliás, destaca-se entre os demais. Além de tudo é muito educado.

* Ainda, afinal, por fim – Incluem mais um elemento no conjunto de ideias retratadas, como também revelam mais um argumento a título de conclusão do assunto abordado.

Permanecer calada, afinal, tratava-se de sua permanência na equipe, e ainda assim pensou muito…

* Isto é, ou seja, quer dizer, em outras palavras – Revelam retificações, esclarecimentos ao que já foi exposto anteriormente.

Faça as anotações, isto é, corrija os erros, de modo tornar a redação mais claro.

* Assim, logo, portanto, pois, desse modo, dessa forma – Exemplifica o que já foi expresso, com vistas a complementar ainda mais a argumentação.

Não obteve êxito na sua prova. Dessa forma, o curso precisou ser refeito.

* Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante – Estabelecem oposição entre dois enunciados, ligando apenas elementos que não se opõem entre si.

Esforçou-se bastante, contudo não obteve a vaga na empresa.

* Até mesmo, ao menos, pelo menos, no mínimo – Estabelecem uma noção gradativa entre os elementos do discurso.

Esperávamos, no mínimo, que ele pedisse desculpas. Até mesmo porque o conhecimento dele é muito importante para nós.

* E, nem, como também, mas também – Estabelecem uma relação de soma aos termos do discurso, desenvolvendo ainda mais a argumentação ora proferida.

Não falou uma só palavra durante a aula, mas também não questionou acerca das explicações dadas.

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Até o próximo bate-papo!

PORTUGUÊS EM FOCO

REDAÇÃO NOTA 100 – SÓ DEPENDE DE FOCO!

Se você se concentrar, deixando todas as distrações de lado, você conseguirá escrever uma excelente redação em algumas poucas horas. Se você estiver focado, você conseguirá fazer em menos tempo! Escrever uma boa redação é simples. Tudo o que você precisa são os ingredientes básicos: uma afirmação da tese, um parágrafo introdutório, vários parágrafos para sustentar a sua tese e uma conclusão para ligar tudo. Tendo esboçado as suas ideias, você estará no caminho certo para tirar um ‘A’ em sua próxima missão de escrever!

Escrevendo uma Boa Redação

  1. Primeiro, comece escrevendo os pontos da redação em um rascunho. Você pode até achar que isso é um desperdício de tempo, mas não é. Se você não anotar os pontos, você vai esquecê-los e levará muito mais tempo.
  2. Comece com uma boa introdução; essa é a melhor parte da redação. Não precisa se delongar.
  3. Escreva os parágrafos da redação e seguindo os pontos listados no rascunho.
  4. Finalmente, conclua a redação. A conclusão é tão importante quanto a introdução; desse modo, escreva-a muito bem.
  5. Revise!

Dicas

Use palavras de transição como “ademais”, “de fato”, “na verdade” e “primeiramente”. Essas palavras farão o trabalho fluir.

A leitura torna o processo da redação mais rápido e acaba sendo muito bom.

A leitura amplia a sua mente com um novo vocabulário que melhora a sua redação.

Se você planejar a redação, isso só levará 5 minutos e lhe poupará cerca de 20 minutos ao escrevê-la.

Deixe suas ideias fluírem naturalmente na sua redação.

Aviso

Ao tentar fazer uma redação rapidamente, você pode cometer um monte de erros de ortografia. Não importa se o enredo da redação seja muito bom, você vai tirar uma nota ruim. Use o corretor ortográfico, no treinamento, e peça a alguém para ler a sua redação.

Caro leitor, até o nosso próximo bate-papo.